Em uma promoção da 16ª CRE, mais de 250 alfabetizadores e orientadores
de estudo estão reunidos na dia de hoje (06), na UCS, campus Bento Gonçalves,
no Seminário Regional do PNAIC-Pacto Nacional Pela Idade Certa.
O Coordenador da 16ª CRE Enio Eliseu Cecacgno, abriu os trabalhos
saudando a parceria com a SMEDs e enfatizou a importância do PNAIC para a
qualidade da educação no país. Cecacgno
aproveitou o momento e fez uma homenagem e agradecimento a Nelson
Mandella, afirmando que assim como ele os educadores tem a missão de construir
um mundo mais justo e uma sociedade mais fraterna.
Coordenador da 16ª CRE abriu Seminário Regional do PNAIC |
Na sequência o professor do IFRS, Mestre
Edson Camargo falou sobre o tema educação, formação e aprendizagem, afirmando
que todos somos sujeitos “iniciantes e iniciados” e o professor deve ser o
sujeito do conhecimento.
Professor do IFRS Mestre Edson Camargo |
Vários educadores alfabetizadores apresentaram relato de experiências
que estão sendo desenvolvidas com as crianças na escolas públicas estaduais e
municipais. “O Pacto fez repensar a minha prática em sala de aula, ele está
sendo uma injeção de ânimo, através do envolvimento e da motivação em sala de
aula”, disse a educadora Eliane Maria Mattei da Escola Estadual Vieira da Cunha
de Garibaldi.
Alfabetizadora Eliane Mattei |
Mostra de Trabalhos |
Adriana Zorzi da SMED Bento Gonçalves, Luciane Dutra Ribeiro Coordenadora Pedagógica da 16ª CRE com o palestrante professor Edson Camargo |
O Seminário conta ainda com uma Mostra de Trabalhos desenvolvidos com os
alunos que vão desde a construção de brinquedos, releitura de obras e o lúdico
na aprendizagem com elementos de reciclagem.
A tarde segue com oficinas de teatro, confecção de brinquedos,
dobradura, jogos pedagógicos e contação de histórias.
Participam do evento as Secretarias
Municipais de Educação de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Santa Tereza.
SAIMA MAIS:
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal
assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios
de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de
idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Alfabetização
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do
funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências
grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e
poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a
fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de
textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios
centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho
pedagógico:
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades
nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de
auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função
de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não
basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código
linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está
subjacente à sua prática.
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