terça-feira, 10 de setembro de 2013

Informe aos professores e à sociedade gaúcha

           

Governo do Estado realizou um grande esforço de negociação com a direção do CPERS/Sindicato, encaminhando as respostas às reivindicações entregues no dia 15 de agosto. No entanto, a direção da entidade resolveu radicalizar e declarar greve numa assembleia geral no dia 23 de agosto, com a presença de um pequeno número de professores. Embora a adesão ao movimento tenha sido de menos de 1% das escolas, o Governo dispôs-se a sentar com o comando de greve e continuar o processo de negociação, com a realização de audiência no dia 28 de agosto, esclarecendo pontos que haviam sido considerados pouco objetivos pela direção do sindicato.
O Governo avançou nos seguintes pontos: garantia da paridade entre ativos e inativos, concessão de 180 dias de licença-maternidade para servidoras contratadas, ingresso no Plano de Carreira para os funcionários de escolas oriundos do Quadro Geral, criação de novos cargos de funcionários e realização de  concurso, abertura de discussão para modificar as leis que regulam o vale-transporte e o vale-refeição e a garantia da realização das promoções dos professores no Plano de Carreira atrasadas desde 2002.
Frente às propostas de avanço do Governo, o sindicato priorizou apenas três pontos: o pagamento imediato do piso salarial nacional, a suspensão da reforma do Ensino Médio e a revisão do vale-transporte e vale-refeição.
Surpreendentemente, a direção do sindicato não considerou e não apontou como prioridade as promoções atrasadas desde 2002 para 24 mil professores.
O Governo reafirma a busca de negociações a nível nacional para, junto a outros Estados e Municípios, o Governo Federal e o Congresso Nacional para definir um índice de reajuste que torne viável o pagamento do piso no Plano de Carreira, pois no Rio Grande do sul nenhum professor recebe menos do que o piso salarial nacional. Trata-se, agora, de buscar uma solução em que seja possível pagar o piso preservando o Plano de Carreira, para que o piso não vire teto, como está ocorrendo em outros estados. Enquanto isso não acontece, o Governo já garantiu 76,6% de reposição até 2014, o que significa 50% de aumento real, o maior aumento real que os professores receberam em 40 anos.
A direção do movimento não convocou assembleia, não informou aos professores o resultado das negociações, não considerou sequer a promoção dos 24 mil professores. Mantém um movimento isolado da ampla maioria das comunidades escolares e radicaliza, através da prática de atitudes agressivas, que só podem trazer prejuízo aos interesses da educação do Estado do Rio Grande do Sul.

Secretaria de Estado da Educação

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