segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Seduc avalia final da paralisação do magistério

 

O secretário de Estado da Educação, Jose Clovis de Azevedo, avaliou no final da tarde desta sexta-feira (13) a decisão da assembleia do CPERS/Sindicato, que decretou a suspensão da greve do magistério. Para Azevedo, embora tardia, a suspensão é importante “porque temos preocupação com os alunos, mesmo que poucos, que foram afetados pela greve”, disse o secretário em entrevista coletiva à imprensa.
Ao frisar que o governo está disposto a abonar as faltas dos professores grevistas mediante a apresentação imediata de um plano de recuperação das aulas e das horas não trabalhadas, o titular da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) reiterou manifestação feita no início da paralisação: “Na época, dizíamos que a greve não teria êxito, como não teve. Pontos da pauta de reivindicação que foram atendidos ou estão em fase de atendimento seriam contemplados sem paralisação”, destacou o titular da Seduc.
Entre essas garantias estão abertura de negociação para alteração no vale-refeição e concessão de licença-maternidade de 180 dias para servidoras contratadas, além de ampliação do quadro de servidores de escolas e projeção de concurso para funcionários de escola e a recuperação de promoções atrasadas desde 2003, que beneficiará aproximadamente 24 mil professores.
O secretário reiterou que o Governo do Estado mantém a disposição em dialogar com os professores, embora tenha chegado ao limite na pauta atual de reivindicações da categoria. Sobre a reforma do Ensino Médio, Azevedo ratificou as manifestações dos últimos dias. “A reforma não será suspensa. Estamos abertos a conversar sobre aspectos da operacionalização e implantação da proposta”.
A parcial realizada pela secretaria nesta sexta-feira apontou que apenas 3.541 professores aderiram ao movimento, o que equivale a 4,46%. Das 2.574 escolas, apenas 16 estavam com as atividades totalmente paralisadas, o que significa 0,62%.
FONTE:SEDUC

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